Sentia a ausência, ou o turbilhão,
Não sabia definir,
As vezes isso acontecia.
Tantas vezes!
Um novelo cheio de pontas soltas.
E nessa boleira
Não encontrava saída.
Talvez ela não existisse mesmo.
Com o tempo se acostumou,
O desespero se tornou observação,
Talvez consciência.
Simplesmente ficar parada,
Observando o que se passa.
Como uma aceitação...ou uma constatação?
Não sabia...simplesmente olhava,
O novelo cheio de pontas soltas.
E nesse distanciamento,
Talvez quem sabe...
A saída se apresente.
- Autor: Ize de Almeida ( Offline)
- Publicado: 27 de abril de 2021 22:06
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 10
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