Ah amor
Odeio suas cores,
O jeito que me olha,
E seus antigos amores,
Odeio seu sorriso de canto,
E como seu canto desafinado,
Desafina anos de composição do meu coração.
Odeio as transições dos gostos de seu beijo,
Que ora é cigarro e café,
Mas sempre,
Prazer e saudade...
Odeio seu olhar,
Que ora é triste e desventurado,
Mas sempre,
Me olha apaixonado.
Odeio seus toques,
Seus olhos,
Suas palavras,
E seus lados,
Seu lado poeta,
Que sempre romantiza,
Odeio seu lado,
Que deixa saudade,
E ressignifica a vida.
Odeio você,
Que me faz sorrir sem doer,
Que me faz amar sem temer,
Sem temer o fim,
O acaso,
E a desventura de te odiar,
Te odiar,
Ao saber que te amo.
- Autor: Pedro Castro ( Offline)
- Publicado: 16 de abril de 2021 22:25
- Categoria: Amor
- Visualizações: 21
Comentários1
Bom poema. Cheio de metáforas, bem urdida! Aplauso!
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