Leonardo Ribeiro

A Origem do Universo

Principiando o ponto da meia noite o meu relógio viaja pelo sobrenatural inconstante
As luzes dos anjos refletem entre as frestas da minha janela e fazem-me presenciar o calor em amá-la
Acaricia-me com os cabelos e desperta a árdua perfeição em curar o meu vazio com sua expressividade

Protegendo o meu sentimento de males noturnos e refletindo em minha pessoa a sua inspiração interior
Uniforme como cavalos celestes percorrendo montanhas de sal
Céus divididos em poesias de mármore e pinturas sobre o inalcançável
Concebendo uma linha de ouro entre os perdidos e cálidos mares do amor

Poderia o cortês lábio teu se desbravar entre as diversas raízes do meu beijo sobre as tardes de verão
Ocasionando o seu sorriso pelo dia mais belo e azul marinho do vestido em que despiu pelas noites de mel
Causando-me o devaneio de multiversos por seu corpo
Viajando-me por oceanos brilhantes como safira
Apoiando a sua alma na ponta do barco e refletindo a paixão entre as águas do meu reflexo

Transitando pela última ilha com o tempo suspenso em seu perfume
Dançarei entre as lembranças saborosas do seu batom vermelho com pérolas doces
Rodopiando entre os salões da beleza celeste e congregando alianças de ouro em suas mãos
Coexistindo as molduras de nossos caminhos e a história dos nossos destinos
Chuviscando luzes de um universo refugiado em seu olhar intenso e enigmático.

  • Autor: Leonardo Ribeiro (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 9 de Abril de 2021 22:10
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 21

Comentários1



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.