Claridade

Claramente, visitei um tom sombrio,
O meu amor pelo mundo foi inteiro
que me vesti do mestre cancioneiro
mas meu amor por Pessoa foi vazio

E pois, não vive o mundo à fora pela arte?
Que pelo salve deste sonho me profundo
meu entender de onde está o tal do mundo
andei por ele, me encontrei só na metade 

Já lhe disse, amo a pedra no qual piso
Já sabes, me feri em peito fundo
Amo a arte do humano que resurfe

Já conto pra batalha de varios mitos
Cuja lenda desonra o teu defunto
Silêncio ar de minha terra o sol perturbe