Ainda que serôdio, lerdo e pausado, o Judiciário é letárgico, anacrônico e malogrado; dependente dos terceirizados, agilizando um poder estagnado! Segue sendo injudicioso em sua morosidade, mostrando ser um privilegiado poder desonroso pela vagarosidade. Desdenhável empáfia e arrogância de serventuários, com sua indolência em exorbitância; sobrecarregam o labor de estagiárias, na lerdice processual em destemperança!
Judiciário de benesses e regalias,
com o nepotismo e iniquidades!
Em sua essência carcomida,
aprecia a secular morosidade!
A lei é deveras um engodo,
ao preceituar sem nenhum estorvo,
que perante ela somos iguais,
e que julgamentos justos são vitais!
Mas não é isso que se vislumbra!
Pois, o rico é o privilegiado;
o pobre vive na penumbra,
com seus direitos vilipendiados!
Oh! Promotores de Injustiças;
que parecem resquícios da Inquisição!
Sua ideologia é morrediça,
pela prepotência da acusação!
Ah, vida! De iniquidades profundas,
despojando direitos em atos sem probidade!
Eleges almas infamadas e infecundas,
que reprovam o bem, em prol da pravidade!
A injustiça; aprova-a com entusiasmo!
A honradez; deixa-a quebrantada e desfalecida!
Oh, Judiciário! De escopo torto e aleijado!
Por que sua tenção foi prostituída?
Brasil! O que fizeram de ti?
Com seu povo acovardado,
pela submissão em seu sentir!
Com seus anseios postergados,
e o sofrimento a lhe suprir!
Com suas preces sem resposta,
e suas coragens arrefecidas!
A elite sempre disposta,
a fingir que não é bandida!
Política de elites,
financiando governantes,
hipocrisia em acinte,
elegendo o repugnante.
Brasil mistificado,
por partidos em conluio,
anacronismo abençoado,
pelos eleitores do esbulho.
Escolha de fantoches,
em defesa de interesses;
patriotismo em deboche,
protegendo nobres burgueses.
Poucos privilegiados,
dominando grandes riquezas,
milhões de infortunados,
garantindo sonhos da realeza.
Em concordatas e falências,
o seu lucro é descomunal,
empresas falsas em evidência;
notas frias em conluio fiscal.
Corroboram com propinas,
subornando servidores,
são como aves de rapina;
são argutos astutos traidores.
Pobreza destroçada,
prostituída pelo Poder,
a ignorância é semeada;
é o mais forte a vencer.
Os políticos na hipocrisia,
em defesa do despojar,
interessa-lhes a paralisia,
vendo sua gente a se ajoelhar.
E por falar em parasitas!
Como está a saúde pública?
Não tem paciente que resista,
à desgraça ingente e túmida!
Oh! Pobreza desvalida!
Vendo os seus filhos a morrer!
Suas lágrimas são espargidas,
por erros médicos a se esconder!
O Estado é o guardião,
da saúde de nosso povo!
Assim diz a Constituição!
Mas nos tratam como bobos!
Pagamos tantos impostos,
para um governo que nos insulta!
Lava Jato, Mensalão e outros troços,
faz da nação uma prostituta!
Nossa gente semianalfabeta,
foi estratégia capitalista;
mão de obra barata e certa,
para uma ignorância sufragista!
Manipulação de mentes,
com artimanhas astuciosas!
Nosso povo sempre contente,
na obediência cega e vitoriosa!
Desestruturada Educação,
para formar a subserviência!
O antipatriotismo era a solução,
para não ter heróis em resistência!
Sem identidade e sem cultura,
nossa gente ainda está!
República libertina e espúria,
sustentando marajás!
Notória mácula em advogados,
que participam de imoralidades!
O seu preço é homologado,
em conluio com as duas partes!
Ávidos se locupletam,
por artimanhas latentes!
Más intenções que revelam,
que o dinheiro é onipotente!
Oh! Padres pedófilos,
desonrando pelo prazer!
Os meninos não são mais católicos,
pelas feridas e pelo sofrer!
Oh! Pastores enganadores,
em sermões repetidos e artificiais!
Os dízimos vão para investidores,
afiançando a pobreza de fiéis serviçais!
Vamos ater aos médicos,
com seu o seu voto proeminente!
Seus estudos não formam néscios,
pelo conhecimento complexo e eminente!
Mas em todas as profissões,
têm os bons e os maus!
Existem muitos charlatões,
que são uns putos caras de pau!
Quantos médicos mercenários,
que lucram com as doenças!
São sôfregos pelos honorários!
Doutores negociando a indecência!
Com o juramento hipocrático sepultado,
pela vida de pacientes em comércio!
O seu poder é transplantado,
para fins agora maléficos!
Se quiseres conhecer o dissabor, o arcaico e o mortiço; envolto em aura de dor, em ambiente não castiço; adentre a uma Delegacia Policial, e sentirás a pútrida displicência, em sua maculosa estrutura oficial, corroída pela fúnebre negligência! Desfilando em jactância, com armas na cintura; servidores elaboram sindicância pelos crimes em desventura!
Oh! Que ambiente depressivo,
com seus segredos de horrores;
o cidadão se sente constrangido,
pelo torpor incitando temores!
Delegacias de polícias degradadas!
Policiais civis ineficientes!
A retrocessão é corroborada,
pelo Corporativismo impudente!
Para que duas polícias?
Se a insegurança é geral!
Mudanças são benquistas!
Rogamos é por igualdade social!
Abusiva conduta,
deslustrando autoridades,
incompetência tão estulta,
absolvida pela impunidade.
Violência policial,
fomentando injustiças,
prepotência ilegal,
capitaneadas por fascistas.
Oh, recônditos pecados!
Que jamais emergirão!
Guardados a sete chaves;
ninguém o julgarão!
Não se deve generalizar,
pois, seria injusto e insensato!
Bons policiais sempre vão estar,
a favor da retidão em seus atos!
- Autor: Alberto dos Anjos Costa ( Offline)
- Publicado: 27 de março de 2021 00:09
- Comentário do autor sobre o poema: ENERGIA É O QUE TENSIONA O ARCO; DECISÃO É O QUE SOLTA A FLECHA
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 4
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