Ah! Esse frio que aquece...
E essa prata que destila a lua
De bruma límpida que embranquece
A nítida palidez da rua.
Colares de solidez noturna
Feito pérolas citilantes
E como os olhos da imensidão diurna
Esconde em segredo
O encontro dos amantes.
E a láctea percorre orgulhosa
Entre o limbo e a claridade
E como cobre
de harmonia cintilosa
Faz transbordar de beleza a gravidade.
E do Éden sopra um noturno vento
Como aragem
da brisa a soluçar
Música de terno sentimento
E as estrelas são notas
No céu a solfejar.
Noite
Açoite
Luas
Estrelas
Nuvens
Orvalhos
Centelhas
Repouso
Festas
Serestas
Repouso dos poetas.
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de março de 2021 21:40
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.