Quantos doentes no mundo!
Quantos medicamentos fabricados!
A vida virou produto de consumo,
pelo adoecer que é propositado!
A vida é temporária!
É uma vitória efêmera!
A morte é destinatária,
do fim que nos rodeia!
Tudo que vive é morte livre,
sepultando êxtase em resplendor;
todo querer centelha o prazer,
decretando também nímia dor.
Quantos lucros auferidos,
por indústrias farmacêuticas!
Vão viciando por comprimidos,
na convalescença com tarja preta!
Deveras, fábricas poderosas,
com seu lobby no Congresso!
Impondo leis impiedosas,
em patentes de retrocesso!
Anarquia ufanista,
revelando sua estupidez!
Os políticos vigaristas,
vão nos enganando outra vez!
Quantos vírus produzidos,
por laboratórios camuflados!
Prometem a cura de combalidos,
mas para o contágio são financiados!
Agora o doente faz parte,
de sórdida cadeia alimentar!
Em que o pobre sem muita sorte,
vai sofrer sem poder se curar!
Errar pela omissão,
é fraqueza de espírito!
Desperte sua compaixão!
Solidarizar-se é tão benigno!
Pare e comece a refletir!
Do porquê de remédios tão caros!
E você poderá assentir,
o ardil e logro destes avaros!
Quantas injustiças praticadas;
engendradas de forma aviltante!
A maldade é entronizada,
pela tétrica avidez infectante!
O silêncio é prudente!
A verdade é virtuosa!
A sabedoria é indulgente!
A mentira é venenosa!
Quanta hipocrisia ocultada,
pelo interesse ganancioso!
A cura é até protelada,
pelo ganho econômico ambicioso!
Não corrigir nossos erros;
é cometer novas faltas!
O aprendizado verdadeiro,
está na percepção que exalta!
É a doença fazendo milionários,
através da desgraça humana!
Risos de acionistas majoritários,
pelo sucesso da doença que emana!
Nunca faças a teu semelhante,
o que não gostarias que fizessem a ti!
A empatia é sentimento brilhante!
Causas e efeitos acontecem aqui!
A cura para muitas enfermidades,
poderiam já ter sido realizadas!
É provável que não existam vontades,
pois a doença deve ser conquistada!
A vida é uma contígua seqüência,
de mortes e de ressurreições!
Viver é um risco de conseqüências;
de derrotas, vitórias e ilusões!
O ouro purifica-se pelo fogo!
A alma pelas aflições!
Viver é um grande jogo,
com lágrimas, sorrisos e emoções!
Indústrias maquiavélicas,
que fomentam doenças e mortes!
Onde o sórdido reveste a sua ética,
por um mundo pior e sem sorte!
Oh! Natureza de expiações!
Que impõe à vida muitas dores!
Fazem do paraíso o inferno de aflições,
pelo ultrajante ganho destes impostores!
Onde foi que erramos?
Por o mundo estar insano!
Pelo lucro em epidemia,
que recresce a cada dia!
O que não nos mata,
nos deixa mais forte!
A malignidade enfarta!
Persistir é nossa sorte!
A devoção não está no joelho que se dobra,
mas no coração que se vê dobrar!
Ter fé é ter Deus à sua volta,
para boas ações você praticar!
Se o homem não tem certeza,
a que porto é alcançável;
nenhum vento da redondeza,
se incumbirá de lhe ser favorável!
Saber lidar com as frustrações,
é o conquistar da sabedoria!
As derrotas são invocações,
da perseverança em garantia!
O medo que está em sua mente;
tira a vontade de vencer!
A ousadia é o que consente,
confiança a te enaltecer!
A ignorância é atrevida!
A sabedoria é bem modesta!
A evolução pode ser sentida,
no desprezo do que não presta!
Todo pedante é recalcitrante,
ignorando a briosa humildade;
tudo que honra também desonra,
mostrando corações sem probidade.
Não reprima seus sentimentos,
pois reter é perecer!
O encantado amor é luculento,
irradiando orgasmos em seu viver!
O silêncio é tesouro!
É o sol em tua alma!
Falar demais é desdouro;
é tornar-se tolo por palavras!
O céu não conhece a ira!
O inferno desconhece a fúria!
A mulher desprezada destila,
seu veneno por ações impuras!
Sábio é o homem que chega,
a ter consciência de sua ignorância!
A vida é uma odisseia que enseja,
instantes de gratidão em constância!
Tudo que sei é que não sei,
corroborando densa incerteza;
todo mistério instiga prélio,
anuindo respostas sem firmeza.
Ah! Vigorosa ígnea juventude!
A qual foge pelo tempo!
As recordações na velhice amiúde,
criam lágrimas por lindos momentos!
Amar é o resplandecer,
do sentimento em alegria!
Minha amada é o meu prazer!
É minh'alma em harmonia!
A esperança é um empréstimo,
que se toma à felicidade!
É não achar que o viver é péssimo!
É sentir a estesia em vivacidade!
A bondade é o amor,
nascido da compaixão!
Fazer o bem é o indutor,
da felicidade e mansidão!
Voltar atrás é melhor,
que perder-se no caminho!
A consciência é seu bem maior,
para o sucesso de seu destino!
O povo com fome,
não ouve a razão!
Não crê na Justiça!
Só vê ingratidão!
Toda revolta produz escolta,
edificando cáustica insegurança;
todo engano é espartano,
ensinando virtude em relevância.
Muitos são os que amam;
pouquíssimos os que sabem amar!
O amor não é engano!
É fidelidade a congraçar!
O silêncio é a humildade,
do saber de quando se calar!
É o sol em cálida vivacidade,
com os frutos d'alma a madurar!
Eu peço perdão meu Deus!
Pelos pecados que cometi!
O amor que o Senhor me deu,
não me contive e dividi!
Todo desejo vem em sobejo,
induzindo tentações e pecados;
todo epitáfio finda o estágio,
fixando descanso e absolvendo culpados.
Um escritor não revela nada;
se em sua obra não se revela a si!
Seu sentir deve criar ínclita aura,
na mensagem que se propõe a cumprir!
- Autor: Alberto dos Anjos Costa ( Offline)
- Publicado: 22 de março de 2021 08:55
- Comentário do autor sobre o poema: A DIFERENÇA ENTRE HOMENS E MENINOS É O TAMANHO DE SEUS BRINQUEDOS.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 4
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