Maria do Socorro Domingos

ANSIEDADE

 

 


É o desassossego
Que toma o nosso peito,
Sem ter qualquer respeito
Por nosso coração.
Que nos faz tremer as bases,
Que invade a nossa mente,
Para só – e tão somente,
Causar uma aflição.
Que é incontrolável,
Que não mede limite,
E mexe – acredite,
Com toda a nossa alma!
É só inquietude
E nos enche de tédio...
Para ela, o remédio
É cultivar a calma.
          ***
(Maria do Socorro Domingos)

 

Comentários1

  • Carlos Hades

    Remédio que não remedia, mas apenas a adia!

    PArabéns



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.