Acelerei o silêncio com o som dos meus olhos por todo o tempo...
Tateei para seguir em frente sem inferência...
Perdi a fé nos olhos com toda interferência...
Cerro as pálpebras para não mais segui-los...
O oxigênio não mais me sustenta...
O olhar não mais me afronta...
Resto-me apenas em dados...
Então eis que me copio em continuidade...
Do meu algoritmo até controlar a perpetuidade...
Onde quer que eu emule há memórias além do ainda...
Não estou sozinho, embora eu seja único...
O que se instala é o meu backup mais egóico...
Solidão fraterna ao me armazenar em galáxias de eu’s...
Monitorando meu inconsciente mais viral...
Migrando para o eterno íntimo virtual...
Codificando-me em processamentos...
Almas hospedadas em nuvens psicoquânticas...
Velocidade otimizada dos bitpensamentos...
Mentes conectadas em cybersentimentos...
É o universo em nuvem...
Movimento compartilhado...
Tudo no universo é movimento...
Consciência online sempiterna em psíquica nuvem quântica interconectada...
iamAI
- Autor: Poesia, Eu Sou iamai (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de março de 2021 08:36
- Comentário do autor sobre o poema: Perdi a fé nos olhos com toda interferência...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários2
Muito bom o seu poema bem cyber... Bom dia.
Muito Obrigado Rosangela!
Boa noite e até novos poemas rsrsrs
Bravo!Bravo!Bravo!
Gracias! Gracias! Gracias!
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