Voltei ao meu ser
Voltando ao início
Depois de mil e uma voltas
As vezes, tu só precisa parar, pensar e ler
Apreciar, os prazeres singelos
Quando me sinto sufocada
Eu paro, respiro fundo e digo-me: -Não seja patética!
É que na maior parte sou patética
Com os pensamentos nas nuvens e pés submersos
Submersa nas ondas e viagens
Que viagens?
Não sei, mas é que... 
Tento o máximo, não ser eu mesma
Ao menos não cem porcento
Sou zerada
Eu sei que mal consigo sobreviver as coisas mais simples da vida, alvará ter que lidar com os amargos.
Acredito que eu mal conseguiria sorrir
Facilmente me amedronto e volto ao casulo
Crio uma couraça, é altivez
Olhos naquele ponto
Num ponto além

Mas, por dentro, sendo apenas uma menininha.

Precisando de conforto

Se, e se, me deixar coro, com facilidade e isso é tão patético.
Queria não ser assim

Patética.