Trancado em casa, eu viajo muito no espaço que tenho.
Me pego no tempo em que acho pouco.
Pois o mundo louco com sua proposta de prender-me aos poucos.
Mas achei com isso, uma forma louca de viajar por mundos um tanto intrasitáveis do tanto querer.
Passei a me ater mais na fantasia do livro esquecido que pouco me via.
Eu conheci mundos.
Viajei em histórias.
Nas tantas memórias que aquele o quanto usou a sua mente pra ali conceber.
E o quanto de tempo eu tive na vida!
Eu paro e fico perdido no tempo, lembrando o quanto podia ter tido mais tempo pra vida.
Agora me acho com pouco espaço!
Mas nele ainda faço muita diferença.
Pois tenho uma mente, eu tenho um credo, que sempre conservo atento a tudo.
Não há mal que atente aquele que crê!
Eu não tenho tempo, no tempo que vivo, pra ficar parado no tempo que anda.
A mente não para, o sangue ali corre por veias pulsantes.
E mesmo distante do passo que anda, me pego nos sonhos dos homens livres que tempo tiveram para criar.
Inventaram jeitos, na mente que voa, pois acharam que o livro os tinha na mão.
Vijaram então, por mundos tantos.
Nos passos que ali também andei.
- Autor: Edson Alvez ( Offline)
- Publicado: 24 de abril de 2020 09:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 41
Comentários2
Os livros são sempre excelentes companhias...ainda mais, nesses tempos "diferentes".
Sempre bom estar em companhia das letras!
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