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Usarei de minha arte.
Vou lhe responder com cordel.
Desabafar toda dor.
Em versos no papel.
Peço só sua atenção.
Sou aprendiz de Menestrel.
Prefiro lhe contestar.
Ponto a ponto com precisão.
Para não deixar de lado,
toda perversa embromação.
Que me desculpe amigo,
turva sua mente e visão.
A *facada* foi fake.
Cadê o sangue perguntei.
Sei que não sou médico,
Mas burro também não serei.
Ele só se elegeu por pena.
Eu sempre contestarei.
*Queiroz*, afirmo que existiu.
Ja devia tá na prisão.
Servo da famílicia,
tem todo o arquivo na mão.
Espero que o protejam.
Verdades aparecerão.
Quanto ao *óleo no mar*,
houve omissão e descaso.
Nosso meio ambiente,
é tratado com atraso.
Por esse desgoverno,
que nos levará ao ocaso.
O *porteiro* bem afirmou,
que foi prá casa do Jair.
Depois de pressionado,
restou dizer esqueci.
Moro, o capacho maldito,
foi a famílicia acudir.
*Queimada na Amazônia*.
Foi fake, vocês vão dizer.
Mas não tem como negar.
Todo o mundo viu na TV.
O próprio órgão do governo,
o INPE tratou de esclarecer.
A falta de *oxígeno*,
a todo mundo revoltou.
Foi um ato desumano.
Negar ar ao pobre sofredor.
O Ministro então disse:
"entrego o caso ao Senhor".
Não consigo respirar,
o grito ecoou no Brasil.
A logística falhou.
O Presidente nada viu.
Muitos ainda vão morrer.
Você, eu, ou a pulga que pariu.
O *leite condensado*,
é um caso de amargar.
"O país está quebrado,
Eu não posso mais gastar,
com auxílio emergencial,
como vou justificar".
Mas tem dinheiro sobrando.
Para dar para o *CENTRÃO*.
Bilhões para eleger Lira.
Ficar com congresso na mão.
Assim não vão impitimar,
o Capetão sem noção.
*Carregando a próxima*,
pobre vítima inocente.
Do Capetão maligno,
que se tornou presidente.
Quanto a você caro irmão,
rogo: seja inteligente.
Não negue o que é um fato.
Ou se apoie em conspiração,
fake news e trapaças.
Defende corja de ladrão.
Se os outros também erraram,
façamos a renovação.
A política é uma arte,
complexa e muito nefasta.
As vezes promove encontro.
Mas também nos afasta.
Se somos alienados,
a todos nos desgasta.
Polarizar ajuda,
a quem estar no poder.
Coloca irmão contra irmão.
Só faz nos enfraquecer.
Enquanto os poderosos,
seguem a nos corromper.
Vamos amigo lute
Contra manipulação.
Que nos afasta e divide,
fruto da polarização.
Feita pelos malditos,
canalhas de ocasião.
Vamos abrir os olhos,
e cair logo na real.
Encontrar o inimigo.
Que sempre nos faz mal.
Seja lá o maldito quem for.
Vamos nos unir afinal.
- Autor: Jessé Ojuara (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de janeiro de 2021 12:53
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 10
Comentários6
Nossa que desabafo... realmente estamos insatisfeitos...decepcionados... Belo poema. Parabéns...Boa tarde...
Agradeço seu comentário.
Mais do que desabafo esse poema- quase- cordel resume a desventura de um povo sem leu nem creu,imbecilizados,ignorantes batizados de que infelizmente se constitui a maioria da nossa população. Por que? Um projeto Centenário de descerebrar o povão,hobits da nação brasileira...Infelizmente minoria decisória. Parabéns pelo seu brado!
Se gritar Pega ladrão não fica um meu irmão. Se quem tem 9 dedos rouba pra família toda, com 10 tem mais capacidade. Com tanto dinheiro na mão dos cidadãos a tentação é muita. Afinal o povo ficou rico , com casa e carro nos governos passados. Essa grana toda deve mexer com este e os próximos governantes. Quem viver, verá.
Bom sábado poeta
Concordo e não defendo corruptos de qualquer corrente ou ideologia.
Defendo o empoderamento e conscientização do povo.
Nunca tivemos, em todo o mundo, um regime justo e igualitário. Talvez seja mesmo utopia.
Liberdade, justiça social, igualdade nunca se fizeram presentes.
Quem sabe um dia.
Para esses tempos nefastos, onde o ódio e a ignorância passeiam, sentindo-se os donos desse Brasuca perdido, e que nem vislumbra uma luz no fim do túnel, temos que nos agarrar a arte. Que a poesia nos acalente a alma e nos sirva de resgate! Valeu, poeta!
Não defendo corruptos, seja lá de que corrente for.
Defendo a conscientização e empoderamento do povo.
Nunca tivemos no mundo, uma ideologia ou sistema que agregasse liberdade, justiça social, igualdade.
O único lugar onde somos iguais, é no cemitério.
Um dia quem sabe.
Grato
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