manuel neves

Zombaria

 

Aquilo que é infindável, é ridículo e burlesco.

Uma peça de teatro, uma viagem do certo e oscilante, tão virtiginoso e dantesco.

O divino desvanesceu- se mas a comédia continuou ordinária nostalgia.

 

Zombaria...

 

Estilhaçada lua debaixo... desagregadas nuvens testemunho, estranho o gosto da hortelã-folha-grauda no tórrido mês de Junho.

 

Luz de pingos chovia, flores brancas de um ano todo, acima parede subia.

O retrato na molhada mesa, ecoava reflexos de intensas representações, Pherenike e seu desasseado olhar zombaria.

  • Autor: manuel neves (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de Janeiro de 2021 23:07
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11


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