Do axé ao saravá,
Seja o Pai Deus
O Senhor e Orixá,
De Ogun à Iansã,
Nas marcas do tempo
Que seja sã
De um pacato "missifio"
A um passe de Orixá,
Negras raízes de amor,
Negras sínteses de tambor,
Do mais completo iorubá
Até um forte louvor
De Salvador liga amada
À Angola apartada,
De Aruanda nagô
À Alvinópolis de amor,
Sedento por respeito o "pelô",
Amargurado o Brasil está pela negra dor.
Comentários2
Bastante pertinente o tema e muito bem construído esteticamente. Parabéns.
Bela reflexão.
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