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Caído por tamanho fervor,
Jogatina do mais belo furor,
Em uma simples e singela ação,
Pregado nos lençóis lambuzados,
Corrido com leves toques estrebuchados,
Acabou por notar aquele belo faisão,
Suas delicadas pegadas, marcaram presença,
Nas mais elípticas bagunça,
Nem sequer toma conta,
E a garganta,já, livre da poça,
Avidamente é sugado pela abadessa,
Agora, contrariado, chuta a quem lhe enfrenta,
Teus dedos finos, causam-me asco,
Chego a pensar em cotejar o chasco,
Por vezes, quisera eu gargalhadear,
Junto com toda essa reunião solene,
Busco ela para juntos; ser perene,
Cansei de balburdia, agora quero chicotear,
Jorra belezas de lábios escarlate,
Solta todo o pudor chatos,
Nunca mais se percebe a aproximação,
Nem assim vai por mim,
Que fazes para ver-me assim...
Derrubas e cola-me ao chão,
Lava-me desta falta de ternura,
O óbvio é uma loucura,
Sujo todos, com a vergonha;
Transeunte do frescor,
Quero mais é que venha.
Comentários4
Deixem seus comentários por favor. A evolução é sempre bem vinda ???
Não entendi a parte do faisão. Me pareceu uma luta contra algo feio misturado com toques de sensualidade. Teria algo a ver com padrões de beleza ?
Sim, não havia notado, realmente, quem estava com ela.
Então ela achou o homem feio ?
Não, não quis perceber as qualidade deste homem
Que poema legal e deu margem a questionamentos. Está é função da poesia que esta sempre em movimentos.
Abraços ao poeta.
Fico lisonjeado Shmuel. Gostaria que conhecesse meus outros dois poemas VINEGAR TOM e MEU TEMPO.
Grande abraço meu amigo poeta.
Sim, com certeza farei as leituras destes poemas.
Abraços,
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