Abel Ribeiro

Entre a vida, o amor e a morte


Aviso de ausência de Abel Ribeiro
NO

Quando eu passei a pensar na vida por vezes no período da grande contaminação, fugi, corri, me protegi, me estarreci. Minha cabeça passou a funcionar como um como um labirinto que guardava uma panela de pressão prestes a explodir, mas que não explodia porque existe uma força ligada ao amor pela humanidade, tão grande que não cabia no meu coração. Dai pedi emprestados outros corações que me ajudassem a viver o amor pela vida tratando de me encontrar na my essence.

Entre vida, amor e morte, minh’alma ficou contida, embora por horas ficasse com a raiva daqueles que governam os homens desequilibrada mente desalmada. Se é sabido que todos teremos uma partida, seja destino ou desatino é um erro grave antecipá-la em nome da ignorância que corrói mentes e egos. Perguntem-se sempre, para onde iremos, se é que iremos. De fato não

Sabemos.

Acabei percebendo quase sem saber que a consciência humana se forma por contraste e é desse contraste que se forma o valor da vida. Podemos de verdade chegar até o verdadeiro amor, assim como amar é se encontrar como humano, é ser cada vez mais humano nesse mundo desumano que coisifica o amor humano. É ai que resulta a sublimação do contraste que nos permite dar valor a vida já que seu oposto é o óbito.

As vozes que me perturbaram durante a permanência da pandemia me fez conversar com o silêncio de forma sincera e honesta, me fez perseguir o autocontrole, embora forças superficiais atuassem sobre mim todo tempo tentando desestabilizar e distorcer o caminho onde eu queria chegar. Certa vez, numa noite cheia de estrelas, vi-me anunciando os mistérios que envolvem o “ser” está exatamente em ser, por inteiro nas ribeiras do ribeiro.

Reconstruir-se a si próprio como necessidade e vontade são como o feixe de trigo, juntar-se na superação do egoísmo, a busca da unidade da vida, da flexibilidade de nos reconstruirmos de outra forma. Se você captou a minha mensagem obrigado, quero dizer que devemos ser arquitetos do nosso próprio destino, de tal forma que perceba que a grande obra do homem é a construção de si mesmo, de tal modo que atropele a sua imperfeição absorvendo o amor mais profundo que existe em si e ocupe o lugar privilegiado no “eu”, no “nós” e no “eles”.

O coração não é apenas um músculo funcional que bombeia sangue para o corpo humano, é sim a busca da unidade entre os seres e a célula que  nosso próprio coração, que pouco entendemos, afinal tudo tá dentro dele, coloquemos o coração em todas as coisas, nós temos capacidade de conquistar nosso próprio coração. A viajem da consciência humana e do autoconhecimento é verdadeiramente uma arte de viver, uma filosofia, uma procura que tem no amore na vida a sua conexão maior....

  • Autor: Abel (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de Janeiro de 2021 23:39
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 15

Comentários1

  • lucita

    Uau... Fazendo releituras aqui topei com syas palavras tão profundas!
    Uau amigo poeta!
    Quantas verdades...



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.