ÍGNEO SENTIR

Alberto dos Anjos Costa

Silente anoitecer,

em luar romantizado,

estrelas vão dizer,

que o amor é abençoado.

 

Ternura em corações,

que se doam em doces beijos,

sublimes emoções,

vão criar ígneos desejos.

 

Voluptuosos sentimentos,

inspirando a felicidade,

abraços a contento,

vão despertar a sensualidade.

 

Os corpos em sedução,

irão sentir a arritmia,

vontades e sofreguidão;

a concupiscência afluía.

 

Almas se despindo,

da timidez e do pudor,

o sexo entreabrindo,

a penetração do esplendor.

 

Corpos nus,

hormônios explodindo,

excitação que conduz,

erotização dos sentidos.

 

Beijos ardentes,

em erógenos corações,

mentes condescendentes,

interagindo fortes emoções.

 

Âmago sexual selvagem,

no amor consentido,

palavrões em mensagem,

recrescendo a libido.

 

Amantes ofegantes;

sôfregas de primícias!

Frenesi extasiante,

anuindo tórridas carícias!

 

Júbilos inefáveis!

Paixões inolvidáveis!

Estrelas a rutilar,

anseios no pulsar!

 

Ígneas vontades,

marchetam o prazer;

sustando puridades,

em eclosões a acontecer!

 

Espíritos emotivos,

em inebriante sinergia;

congraçando seus sentidos;

comungando arritmias!

 

Apetecidas vidas despidas,

de repressões e de pudor;

em mãos bem atrevidas,

 e com beijos em furor!

 

Profusas sensações,

em cálidas mentes!

Imensuráveis emoções,

em almas condescendentes!

 

Hormônios em ardor,

explodindo deleites!

O tempo em estupor,

verá que o sexo é prevalente!

 

Nudez libertina,

incitando o saciar!

O afã não procrastina,

a vontade de se amar!

 

Peles que exalam,

fragrância afrodisíaca!

Sôfregos corpos que exaltam,

dedos em toques de ousadia!

 

Ofegante simbiose,

de posições em simetria!

Ebúrneos seios em apoteose,

sugados sem revelia!

 

Sussurros lascivos!

Murmúrios libidinosos!

Sentidos robustecidos,

em corações amorosos!

 

Mamilos intumescidos,

mordiscados pela sedução!

Beneplácito recrescido,

nas preliminares em atração!

 

Sexos lubrificados,

em corpos ardentes!

Inexistência de pecados!

É o amor resplandecente!

 

A díade interagindo,

autenticidade de sentidos!

Tabus sendo vencidos,

por desejos remitidos!

 

Sensualismo degustado,

por seres em lubricidade!

O carinho é consagrado,

no êxtase em privacidade!

 

Vulva em sensibilidade tórrida,

umedecida pelo néctar puro!

Fálus em estado túmido,

erigido sem a vergonha acólita!

 

Fantasias concupiscentes,

atraindo o coito bucal;

extasiando vidas ferventes,

em reciprocidade sexual!

 

Peles suadas,

odor afrodisíaco,

bocas inspiradas,

a sugar o indescritível!

 

Corpos devassados,

por inflamada felação!

Lábios magnetizados,

pelas bocas em sucção

 

Olhares interligados,

luzindo arrebatamento!

Instantes eternizados,

na introdução ao firmamento!

 

Almas em enlevo!

Súplicas em espontaneidade!

A penetração é o anseio,

em corpos em voluptuosidade!

 

Âmagos adentrados,

em cópulas viscerais!

Palavrões apaixonados,

excitando mais e mais!

 

Almas em lubricidade;

adentrando  a portais,

prazeres sem castidade,

em volúpias carnais!

 

Movimentos frenéticos,

em corpos energizados!

Gemidos apopléticos,

nos orgasmos alcançados!

 

Ímpetos arrefecidos,

por músculos fatigados!

O amor é aplaudido,

pela liberdade de apaixonados!

 

Corpos extenuados,

por prazeres sexuais,

o amor foi entronizado,

por encantos magistrais!

 

Ah! O amor!

Onde muitíssimos são os que amam!

E pouquíssimos os que sabem amar!

Os corações em amor não se enganam,

nem o tempo consegue lhe quebrantar!

Pois, só o tempo pode entender,

e compreender o apaixonar!

 

Ah! O amor!

Em que dele falar é fascinante!

Mas que o seu praticar é que é relevante!

É a boa semente para um mundo melhor!

É o casto que produz um sentimento maior!

 

 

 

 

  • Autor: Alberto dos Anjos Costa (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de janeiro de 2021 00:49
  • Comentário do autor sobre o poema: Poesia cantada de maneira intensa, sublime e impetuosa, pois, quem reprime os sentimentos, retarda o crescimento da alma. Ah, como cantar o amor sem senti-lo em sua profundidade. Ah, ardentes deleites que fazem a vida entronizar o amor, pois é disso de que o mundo precisa. De amor. Muito amor.Do fulgurante amor.
  • Categoria: Erótico
  • Visualizações: 20


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.