Soneto da Terra da Penha
Estado meu, envolve-me em teu manto
Das serras declinadas e areais,
Das úberes palmeiras e dos sais
Que no teu mar escorrem do meu pranto.
Das célebres baixadas, entretanto,
Avisto com certeza os manguezais.
Ó terra de riquezas naturais!
Ó minha terra do Espírito Santo!
Por ti me afogo em lágrimas severas
Que lá do exílio célere esperava
Pra que eu deitasse em teus braços de novo!
Por ti, bem choro horrores e deveras
Funéreo noutras terras me amargava
Por ter saudade tua e do teu povo!
- Autor: Qorujo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de janeiro de 2021 11:04
- Comentário do autor sobre o poema: Terra de Coutinho, cintila como o sol!
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 25
Comentários2
Um grande abraço amigo! Seja bem-vindo. A terra da qual pertencemos em sangue também pertence, ótimo poema. Parabéns poeta.
Muito obrigado, amado conterrâneo!
Espírito Santo... Tem lugares muito bonitos mesmo. Fora cantado neste belo soneto, caro Danilo, meus parabéns!
Meu abraço!
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