ela é frágil demais
ela está cansada demais
ela se sente morta por dentro
ela não é capaz de se expressar mais
ela se sente vazia
ela se sente sozinha
ela já aguentou calada por tempo demais
hoje já não é mais capaz
ela se sente fria
sente falta de quando espontaneamente sorria
ela perdeu de si mesma
ela já não é mais a mesma
ela luta pela família
ela se decepcionou com as amigas
ela sente demais, sofre demais
ela grita por socorro através do silêncio
se autodestruir é seu maior passa tempo
ela era doce, feliz e dedicada
hoje ela não tem força pra ser nada
ela sempre sonhou em medicina formar
hoje ela nem consegue sonhar
ela faz de tudo pra família ficar bem
ela se esfriou é estar perdida no além
ela sempre foi boa menina
hoje ela é sozinha
ela não consegue nem mais chorar
ela sonha com o dia em que vai conseguir descansar
ela se sente um peso
ela tem mil defeitos
ela se sente incapaz
de si própria não faz questão mais
Apesar de tudo ainda confia muito em Deus
infelizmente ela sou eu....
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Autor:
kaines (
Offline) - Publicado: 23 de dezembro de 2020 01:14
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema foi escrito durante uma crise de ansiedade, que foi uma fase muito difícil, e ele foi uma forma de expressão
- Categoria: Carta
- Visualizações: 11
Offline)
Comentários4
Gostei, mas sugiro que se ela for mesmo tu, faça a leitura de meu poema: sobre solidão e baixa autoestima, postado hoje. Baita abraço, poetisa. Bom Natal, tchê.
Ela é totalmente humana e sensível. Belo texto. Continue a externar através da poesia, essa tristeza e verá a melhorará em cada publicação.
Um poema que revela toda a humanidade da nossa essência.
Emoções e desafios, ingredientes da vida... Ela, a poetisa, é humana demais...
Abraço
Nada como a poesia,carta ou outra via para nós fazer uma catarse geral e exorcizar o peso dentro de nós. É quase uma absolvição,escrever. Aconselho e preceito a ler o último poema do Dr. Francisco Mello,como ele recomendou. São pílulas de cura. Feliz Natal, sem tormentos na alma.
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