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Sergio Luis Baginski

Fruto desnudo

Fecho os olhos e penso não existir

Para quem e porque aqui estou?

Palavra de conforto te põe cego

Semente de carinho é semeada

A mão que lança a semente no solo

Agua dois pomares

Lança o perfume em duas ramagens

Estaria vivendo em segundo plano

Como dividir o fruto maduro

Rodeando o pomar dia após dia fica

As horas se encarregam de aguar a terra

Que a semente venha a frutificar

Que não se permita o fruto dividir

A divisão despe o fruto que se esperou madurar.