Sergio Luis Baginski

Amigo Clandestino

Com soberba ele entra sem pedir passagem

Acende ladino por que assim deixaram

Alguém próximo o suscitou

Ao longe não se conhece o caráter do personagem.

 

De um mundo distante se achegou

Com largo sorriso distribuindo ilusão

O entusiasta se deixa dominar

Com palavras simplórias

O fraco se aceita enganar.

 

Cedo ou tarde o céu escurece

A tormenta desce

A verdade floresce

E o amigo clandestino fecha a porta

O fraco acorda

Com as verdades o oculto desfalece.