Ah minha mãe…que saudade sinto do teu ventre, do calor das tuas entranhas.
De minha existência válida, tão somente, se aderido a ti,
Estar no teu interior, ouvir a sinfonia do teu corpo…
sem pensar.
Do mundo, nada além de vozes abafadas, vilania sempre filtrada pelo teu amor.
Ah minha mãe…que saudade sinto de tudo compartilhar contigo, alimento, dor, as manhas.
De nosso enlace de almas, anomalia divina rompida pelo vão “nasci”.
Um dia, tive a felicidade plena, meses eternos pelo mundo ignoto…
embora, tão breves para enfadar.
Alfim, a luz veio, um grito desesperado…o que me resta é o aguardo do suspiro libertador.