Maria Otto

Soneto da amálgama

Nem as cores mais bonitas do verão

se comparam a beleza do castanho de teus olhos

que penetra em minha alma ao os ver

e num suspiro os acolho

 

E aqueles que veem dirão

que é grande sorte te ter

mal sabiam eles então

lá no fundo no fundo era para ser

 

Minha mente espírito e razão

se apaixonam pelo seu ser

que me abrem os olhos

 

e me põe no chão

sem precisar crer

em mistura de água e óleo