Tal sentimento que se chama ódio
Um dia, sobrepôs ao amor
Um dia, no trono sentou
E ao reino, ordenou
Que todas as rosas, que ali estavam
Seu príncipe que ali, o esperavam
Suas pétalas, elas o deixaram
E seus espinhos, elas usaram
Ao comando do ódio em seu trono
Guerra ao amor, elas o declararam
E aos príncipes belos e reluzentes
Elas se levantaram
Contra o sentimento mais belo
E o mais horrendo
Com seus espinhos as belas rosas marcharam
Uma vez o sinônimo do amor elas eram
Sem seu arco colorido
Seu amor haviam despido
A balança uma vez que sempre ao meio
Pendeu para o lado do prato cheio
A comando do ódio com seu broquel
Vingaça ao amor, disse o cruel
E a guerra então, assim começou
Onde existia alegria e amor,
Não há nada além de destruição e rancor
E os amados que se olhavam à beira do lago
Sentiram repúdio a pessoa ao lado
Brigando por coisas banais
O reino do ódio, fraco, jamais!
E as rosas com seus espinhos banhados
Com sangue que não devia ser derramado
Suas pétalas, que tinham deixado
Ao vento, elas avistaram
Suas raízes, elas deixaram
E ao solo, elas retornaram
Em desespero, o ódio em seu trono
Se retirou em seu colono
E os amados que haviam brigado
Pediram desculpas e voltaram ao lago
Admirando a bela vista
Das pétalas em uma leve brisa
L.R.