MÁSCARA DA HUMANIDADE
Ante a doença de dores repleta,
Disseram os profetas do profano
Que dois mil e vinte seria o ano
Da transformação total e completa!
A mudança mundial como meta,
Seria alcançada sem desengano,
E nações se juntariam num plano
De progresso, paz e justiça reta!
A peste baniria a intransigência,
Unindo os povos no amor na decência,
E na igualdade entre todas as classes!
Mas, cai a máscara da humanidade!
E o que se viu? Vaidade, insanidade
E egoísmo a rolar pelas faces!
Nelson de Medeiros