Na queda o invigilante, um abismo
De um céu sem chão, um sismo
Tremer de trovão, tempestade
Irrequietude sem brevidade
No abismo, a ilusão, o engano
Queda sem gravidade
Espera de eternidade
Mistério sagrado e profano
Das quantas estrelas contadas na amplidão
E das quantas folhas caídas dos galhos
Da imensidão de tudo o quanto existe
Das tantas escolhas do meu universo falho
Um universo em expansão inexorável persiste
Purificando o cerne, fagulha de luz da criação...