Para Maria Ventania
Primeiro Ato
Eu gritaria com pouca energia
mas antes que minha caricatura humana desvaneça
e meu ordinário corpo morra,
eu exigiria atenção da minha mão trêmula
e que a caneta realmente salvasse as letras deixasse marcado
com tinta permanente e eterna: o amor
escrevo em marcha lenta aos quatro ventos do ainda possível sentimento...
eu olharia já sem voz, mesmo sem audição,
sem cognição humana nenhuma...
mas na hora da parada das flores
meus Deus! do amor eu vivi horrores !
uma série de sete
dor que cresce, cinzas pelo caminho.
Segundo Ato
Meu Deus ! O amor não soube acarinhar
mas suas garras só fazem arranhar
corri pela estrada sem sandálias
pois queria rapidamente a paz ganhar
por sorte escutei tua voz
eu, que buscava consolo com voz de socorro,
realmente eu gritei com pouca energia
mas com o vento se fez a ventania
conheci você de nome alegria!
ela é poesia e vive nela
inconstante,alternada sem fim...
Terceiro Ato ...
Este está sendo escrito com muito amor!