Que nojo!... Que ogeriza, então, eu sinto
Quando na multidão das Avenidas
Perpasssm aqueles seres lá do extinto
Dito elo evolutivo de eras idas.
Que figuras imundas... Eu pressinto
As suas fracas mentes, que iludidas
Se enchem de esperanças no instinto
De eróticas vivências aturdidas.
Rejeito-me, também, por pertencer
Ao mesmo patamar dessa nojeira...
Mas quem sou eu?... Só tenho de ceder
Pra Glória evolutiva do meu ser
De algo desconhecido na poeira
Da galáxia na qual vim a nascer.
São Paulo, 30/01/2020