Maximiliano Skol

GLÓRIA HUMANA

Que nojo!... Que ogeriza, então, eu sinto

Quando na multidão das Avenidas

Perpasssm aqueles seres lá do extinto

Dito elo evolutivo de eras idas.

 

Que figuras imundas... Eu pressinto

As suas fracas mentes, que iludidas

Se enchem de esperanças no instinto

De eróticas vivências aturdidas.

 

Rejeito-me, também, por pertencer

Ao mesmo patamar dessa nojeira...

Mas quem sou eu?... Só tenho de ceder

 

Pra Glória evolutiva do meu ser

De algo desconhecido na poeira

Da  galáxia na qual vim a nascer.

São Paulo, 30/01/2020