Amar é em sua essência
um vício,
um defeito em desespero.
Na cidade em que nascemos
Amar é futuro, um mistério em construção.
E quem não dirá ?
Que o amor é sorrateiro,
derradeiro suplício que nos acompanha.
Amar é em sua plenitude,
um esteio.
um amparo na solidão
Na cidade em que vivemos.
Amar é tortura, uma loucura abstrata
E quem não dirá ?
Que o amor é o verdadeiro,
exercício esplêndido que nos abocanha.