Romárico Selva

Saudades do amor

Já morreu a plenitude que possuia o maor

Não é mais vivência solene

É encontrado nos lábios de uma meretriz que geme

Simulando prazer em meio a dor.

 

Ah! Não é mais como dantes o amor.

Hoje é satisfeito com promiscuidade

Sexo e orgias são a felicidade

Daqueles que não vêm beleza numa flor.

 

Não desperta mais nenhum sentimento

Emoção, ciúme ou mesmo lamento

Não existe nos que pensam amar.

 

O amor tornou-se algo banal

E em meio a esta praga, de tão grande mal,

Resta-nos apenas poder sonhar.