Sejamos livres! Lute!
O soldado morre na guerra e constrói sua bravura no tombar, na sua queda, com ou sem armadura, mas o estandarte da voz do seu ideal em sua luta severa, incólume ainda arde, persevera, como valor da virtude!
Mas calar a voz dos nossos valores é calar todo o batalhão, em todas as patentes, é oprimir atitude, é sufocar a indignação, é perversidade, vilania, tirania, é brutalidade, é calar as gentes...
Calar a voz é violência, é frustrar a liberdade de soerguer nossa flâmula ao vento... É tolhir o justo grito, nos tornar reféns sem pensamento, proscritos, é embargar nossa fé, sem justiça ou razão qualquer, é nos matar em toda fronteira...
Sem nossa voz, sem nossa bandeira, sem nossos valores e virtudes, sem nossas atitudes, com ideais sufocados, amordaçados, sem nossa opinião, haverá campo livre para toda opressão e crueldade, para toda maldade, a nos escravizar, violentar, explorar e nos matar...
Sejamos livres! Lute!