Silvia, a máscara embuçava-te e a face!
Teus gestos, tuas palavras meigas,
Tudo estudado: verniz do teu cínico disfarce,
E eu iludido, acreditei em ti, tolo , piegas!
No meu delírio, uma fada te idealizei!
Caí, porém, no canto da sereia,
Ao em ti acreditar!...
A fada transmudou-se em bruxa, bem sei --
A seduzir, a enfeitiçar!
Não guardo rancor a quem
Engênuo, chamava de querida.
No meu devaneio, a vagar
Pelo deserto da vida,
Sentimentalmente me deixei
Envolver, por uma miragem!
Criatura, teu encanto, tua beleza,
Por todos admirada,
É ouro de tolo, encanta aos olhos,
Mas não vale nada!...
Graças a Jeová, tirei do peito, um amor selvagem!