Saudade é espinho doído
No jardim da recordação
É um soluço escondido
Nos ais de um coração.
Doce vinho que embriaga
Um vírus quase mortal
Uma brisa mansa que afaga
E os trovões de um temporal.
Saudade é dor lancinante
Que fere a alma da gente
Lembrança do amor distante
Também a falta do amor ausente.