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Valdeci Malheiros de castro

SAUDADE

 

 

Saudade é espinho doído

No jardim da recordação

É um soluço escondido 

Nos ais de um coração.

 

Doce vinho que embriaga

Um vírus quase mortal

Uma brisa mansa que afaga

E os trovões de um temporal.

 

Saudade é dor lancinante 

Que fere a alma da gente

Lembrança do amor distante

Também a falta do amor ausente.