Aquele segundo que para o mundo
O silêncio que antecede o primeiro beijo
Quando as bocas se calam
Sem mais nada para falar
Os dois se olham
As mãos suam frias
Um nó na garganta me sufoca
O medo de estar avançando o sinal
De estar entendendo errado
Coração bate apertado
Ninguém na rua
Só a lua por testemunha
Nossos lábios se tocam
Mudando para sempre
O brilho do meu olhar
Não quero mais parar...
Pedro Trajano de Araujo
01 dezembro 2020
Penápolis SP