Há danos que nos são nunca esquecidos,
Causados por pessoas, que amigas
Eram tidas. E ficam em nós retidos
Insultos tão perversos em intrigas
Banais por razões fúteis e antigas,
Que surpresa nos causa, revividos.
Às vezes inda por nós são inimigas
Pessoas com quem somos repartidos.
E fico a meditar na alma ferida
De cuja cicatriz indefectível
Nunca se livrará da dor sofrida.
Não terá outra opção a recorrer:
Para o agente agressor só é cabível
Perdão algum, jamais, lhe conceder.