Sonhando, é verdade!
Quem? A minha alma
É o mistério que invade
Com alegria
E também com a dor
Alma que a noite sussurra
Que nas lágrimas
Se derrama
E de justiça, murmura.
Numa noite que de vida é nula
São impulsos de um sentir
Como essência silente
Que nem esperança tem
Que não entende, mas sente.
Que vive na solidão
Às vezes das lágrimas
E na maioria das vezes no silêncio
Eu suplico aos Céus
Qual é a minha verdade?
Acaso terei resposta na eternidade?
Nesse mistério que me invade, Dia após dia
E que só eu sei, só eu sinto.
Ciência em paciência
É um suplício,
Que se achada à verdade
O mistério me invade
E me toma por inteira
Quisera eu entender
Cada lágrima que insiste
Em brotar dos meus olhos
E numa saudade incontida
Rogar ao meu maior mistério
Toma-me
Faça-se
Consuma-me
E me deixe compreender
Teu mais doce mistério nesse querer...
Minha alma tem sede de ti...
NeivaDirceu
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