Victor Severo

Ódio escolhido.

O ódio cega quase sempre aquele que nunca enxergou.

Onde o bruto enlouquecido a muito se afogou.

Combustível fóssil da pequenez humana.

Fuligem pavorosa que das almas pobres emana.

 

Ó ódio que alimenta as máquinas moedoras de alma.

Que transforma em confusão o que ontem era calma.

Esse ódio que sustenta a indústria do terror.

Mas o que hoje é ódio, amanhã será mais dor.

 

O ódio que gera fome, medo, caos e escravidão.

Que faz ruir reinos inteiros, que alcança cada rincão.

O ódio que mata, maltrata, fere e que não poupa ninguém.

Que rouba, suga, devora o pouco dos que nada tem.

 

Hoje em dia como sempre o ódio é bem orquestrado.

Os que fomentam esse ódio estão bem organizados.

Distorcendo, manipulando, em embuste ordinário.

Entregaram a nação nas mãos do infame CANCRONARO.