lucita

SOPRO DEVIDO

 Imaginaria um dia

Estando na estrada

Que leva à fonte

Em um lugar distante

Uma ilha flutuante

De coordenadas itinerante

Sem acesso fixo

Para não ser descoberta  

 

 

Nessa ilha Criaturas estranhas

De fëtidas entranhas

Guardando um enorme rubi

Lapidado mesmo ali

Em meio aos monstros

Feições de prantos

Em escuros cantos

De seus remotos mantos  

 

 

Sopra de repente 

Um vento impertinente

Vindo do poente

Gelando frontes

Rigores mortis

Palidez consorte

Apropriada corte

Dos ambíguos da morte

  Seres sem sorte