Maximiliano Skol

BALLADE POUR ADELINE

Do meu carro tua ausência 

é tão triste...

Tento ouvir tua canção mais preferida

Do CD ou pen drive, pois, lá, existe

A querida canção, a qual  suscita

 

Tanta memória tua que em mim persiste...

Essa doce lembrança então transita

Os neurônios do cérebro onde agiste

Co\' o teu pretenso amor de muita dita.

 

O dedilhado piano regenera

Os neurotransmissores, já no vício

Costumeiro àquele amor quimera.

 

E, sendo assim, obtenho o benefício

Fazendo tua canção ser repetida

Como consolo à dor da despedida.