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Maximiliano Skol

SONETO DIVINAL

Carregas no teu corpo a sutil forma,

Que trazes disfarçada  pela veste,

E o meu imaginário se transforma

Refeito de luxúria inconteste.

 

Do belo feminino, em qualquer norma,

Tu estarás no píncaro de um teste.

És toda natural, não há reforma

Que por plástica alguma manifeste.

 

E fico a te admirar com  meu anseio 

De uma sensualidade extravagante

E proibida até por muito enleio.

 

Em divinal sentir tanto desejo,

Pra não deseperar- me, vou avante

Contigo, em bacanal de amor, sem pejo.

Tangará, 09/2019