BENDITO AMOR
Bendito o amor que vinga
O amor que não se apaga...
Bendita as vítimas do cupido
Que se entregam e se amam
Bendito o amor que não fere
Que não morre em febre
Bendito seja esse amor no instante de luz
Bendita a fé que move e reluz
Bendito o poeta, o Universo das palavras
Que trazem ao meu peito e aos meus olhos
Meus versos em todos os mares e penínsulas de meus poros
Bendita a minha alma e o calor da minha pele
Bendito o amor
Que semeei na pele doce da tua boca
Bendita tuas mãos suaves que em voz
Toca todos os meus anseios e desejos
Bendito teus dedos que tocam meu fruto
Que apalpa minha pele
E me leva ao orgasmo profundo
Bendito esse nosso amor místico
Sedento e faminto
Esse amor que alimenta a fome da minha pele
Que me põe em febre
E ao mesmo tempo me põe leve
Bendito!
Bendita essa nossa paz e união no vício do prazer e da cama
Bendita essa nossa fome que não cessa
Faminta, que não apaga essa chama!
Bendito o amor que me faz coragem e loucuras
Bendito o ardor de todos os medos, de todos os gestos opressores
Bendito amor que provei da tua saliva, do teu corpo e da tua alma bendita!
Bendito amor que me mostrasse por entre tuas pernas repleta de travessuras
Bendita essa tua doce bendita ternura!
Bendito esse amor que em mim mora
E renasce a cada instante
Bendita sim a impressão da vida que continua
Que não termina
Bendita a vida que germina
O amor que não se acaba, não cessa!
Bendita essa bendita vida que recomeça!
VladPaganini
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