Vlad Paganini

BENDITO AMOR

BENDITO AMOR

 

Bendito o amor que vinga

O amor que não se apaga...

Bendita as vítimas do cupido

Que se entregam e se amam

Bendito o amor que não fere

Que não morre em febre  

 

Bendito seja esse amor no instante de luz

Bendita a fé que move e reluz

Bendito o poeta, o Universo das palavras

Que trazem ao meu peito e aos meus olhos

Meus versos em todos os mares e penínsulas de meus poros

 

Bendita a minha alma e o calor da minha pele

Bendito o amor

Que semeei na pele doce da tua boca

 

Bendita tuas mãos suaves que em voz

Toca todos os meus anseios e desejos

Bendito teus dedos que tocam meu fruto

Que apalpa minha pele

E me leva ao orgasmo profundo

 

Bendito esse nosso amor místico

Sedento e faminto

Esse amor que alimenta a fome da minha pele

Que me põe em febre

E ao mesmo tempo me põe leve

Bendito!

 

Bendita essa nossa paz e união no vício do prazer e da cama

Bendita essa nossa fome que não cessa

Faminta, que não apaga essa chama!

 

Bendito o amor que me faz coragem e loucuras

Bendito o ardor de todos os medos, de todos os gestos opressores

Bendito amor que provei da tua saliva, do teu corpo e da tua alma bendita!

Bendito amor que me mostrasse por entre tuas pernas repleta de travessuras

Bendita essa tua doce bendita ternura!

 

Bendito esse amor que em mim mora

E renasce a cada instante

Bendita sim a impressão da vida que continua

Que não termina

Bendita a vida que germina

O amor que não se acaba, não cessa!

Bendita essa bendita vida que recomeça!

 

VladPaganini

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