Hébron

Valha-me Deus

 

 

Valha-me Deus da Liberdade que transforma!

 

Embargo da palavra oprimida 
Da vida apenas sobrevivida
Do encanto reprimido

Das terras do ego involuntário...

 

Meu mundo é o universo que existo
Mas desejo ir além do que ascende
No sentimento que transcende
Norteando a razão encruzilhada...

 

Repressão
Mordaça da voz inconformada
Alimento de rebeldia


Valha-me, Deus!
A liberdade é que transforma

 

Revolucão
Estímulo do espírito 
Força rompendo amarras

 

Quero apenas dizer a emoção
Gritar o gozo de ser universo ainda em expansão
Tatear corações
E dos lábios ouvir sabores de beijos...

 

Voz que surge e ressurge harmônica
Fluindo nas ondas dos ares
Traduzindo sentidos na frequência do entendimento de amor...

 

No levante do meu espírito
Escuto música de embalar criança
Passeio de dedilhados nas cordas de violão
Conquista do livramento
Surpreende-me a paz...

 

Valha-me Deus da Liberdade que transforma!