Eis que estou a labutar, neste meu existir,
onde vou eu parar, se não me sinto triunfar?
Luto em vão neste deserto seco, de queimar.
Mal ando, na areia, que me quer destruir.
Ventos uivantes me estão a desviar, da minha rota,
e me querem fazer cair, no deserto à minha volta.
Para eu não chegar às fontes das águas puras,
que estão além daquelas longe avistadas dunas.
Estou cansado de tanto andar, eis que vou já parar.
Vou ficar por estas bandas, a descansar, até retomar,
meu vasto caminho da luta, da minha existência.
Mas já vejo ao longe um sinal de palmeiras verdes,
alma minha continua a tua peregrinação, até terdes,
a tua porção de água, tem aida muita insistência!