JUCKLIN CELESTINO FILHO

MEUS VERSOS, MINHAS PLANTAÇÕES, OS FANTASMAS DO CASTELO (17/03/2017)

ESSE CAMARADA, A QUE ME REFIRO NO POEMA, JAMAIS SONHOU CHEGAR TÃO LONGE: PRESIDENTE  DO BRASIL

FICA NA HISTÓRIA, COMO

UMA PERSONAGEM DE TRISTE

MEMÓRIA : O TRAIDOR MICHEL TEMER. 

I

Por rabiscar versos 

Num guardanapo,

Sou poeta.

Não me importa 

Rimas ricas, pobres,

Raras e preciosas,

Nem métricas,

Nem sentido 

Dos versos. 

Nada presta.

A não ser, engatar

Nas palavras o verso.

Basta. Sou poeta. 

II

A planta que plantei,

Murchou;

A semente que no solo joguei,

Não germinou;

A transposição  do rio

Que outro fez, inaugurei.

III

A \"ponte do futuro \"

Que planejei construir,

O projeto terminou por ruir,

Surgindo em seu lugar,

Uma pinguela para o nada,

Um monturo!

IV

Naquele suntuoso castelo,

Vistoso e tão belo 

Que mandei reformar,

Para com a familia morar,

Não pude fazê-lo.

Mesmo com todo desvelo

Por mim empregado,

Não sabia

Que atormentar-me-ia

Com os fantasmas 

Daquela morada,

Que em altas horas da madrugada 

Ali estavam a me assombrar,

A me apoquentar,

Escorraçando a mim

E a minha familia,

Daquele medonho lugar!