Excessos ou pecados?
Apure o olhar a sua volta, observe, a natureza tudo nos ensina. Egoístas somos, vemos somente, o que a nós interessa, e assim, pagamos muito por nossos pecados. Não gostamos de avaliações e/ou de “medidas”…
Como um rio que corre, passa por penhascos e deságua no oceano. Assim, nos vejamos. Se excedentes, as águas perdem-se, arrastam tudo em seu entorno. Se não há vegetação ou chuva, o rio seca. Porém, se abastecer na nascente, recebe o que lhe é necessário para a jornada…
Todo excesso é cobrado. Portanto, um pecado. A gula transforma-se em gordura, enquanto, fome mata. O frio excessivo causa hipotermia, o calor desidrata. O dinheiro excessivo é ganância, a menos é pobreza, fome… O amor excessivo é possessão, a menos, descaso...
Tudo precisa de uma medida, para haver equilíbrio. Assim, tudo foi gerado, evoluindo conforme a necessidade.
Tudo tem seu tempo, tudo é mutável, tudo parte - teve sua validade. O tempo nos ensina...
Embora o sol se levante, nunca é mesmo dia. Mas a planta, os animais e toda forma de vida, precisa de sua luz para viver. Tudo e todos, dependendo uns dos outros… A própria terra, precisa de nutrientes para ser como é... Ninguém ou nada, será eterno... Seguimos o ciclo evolutivo. Tudo que nasce, cresce e morre…
Sabemos, tudo passa…” Não há mal que perdure, nem bem que nunca se acabe” Espera-se quem vai nascer. Nunca se espera ou prepara para morrer…
Ema M.