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Abel Ribeiro

O Café e a poesia, doce romance.

 

A sublime poesia

Casou-se com o café

Naquele dia

Tudo que se escrevia

Parecia marido e mulher.  

 

Aquele cheiro atraente

Quente e delicioso

Faz do verso ardente

Uma relação sincera

De namoro silente.

 

A caneta e a xícara

O coração e a mente

Ó mate de ouro

Faz a estrofe presente

Uma palavra e um foro

 

Uma sem o outro

É pão sem manteiga

Fica sem invenção

Pois a grande inovação

É juntar o amor

Da ideia e da matéria

Com sabor e emoção.  

 

Abel