A sublime poesia
Casou-se com o café
Naquele dia
Tudo que se escrevia
Parecia marido e mulher.
Aquele cheiro atraente
Quente e delicioso
Faz do verso ardente
Uma relação sincera
De namoro silente.
A caneta e a xícara
O coração e a mente
Ó mate de ouro
Faz a estrofe presente
Uma palavra e um foro
Uma sem o outro
É pão sem manteiga
Fica sem invenção
Pois a grande inovação
É juntar o amor
Da ideia e da matéria
Com sabor e emoção.
Abel