Despretendo derivar vanglórias
A meu frágil discernimento.
Me causa repúdio práticas irrisórias
De auto-sublimação em contrapartida
A corriqueiras diagnoses desmedidas da vida
“”””””””””””””””””””””””””””””
“Eu, que não me sento no trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar...”
Quando ouvia meu pai cantar essa canção
Tocando seu amigo violão
Já sentia aquela transferida nostaugia de RAUL
O Seixas, que traduzia céu azul
Como não somente algo concreto
Mas como relato do abstrato
Que sente quem realmente vê
E, não somente olha as coisas do dia ”D”
Que a existência pode prover
E edificar no meu “Ser”...
“”””””””””””””””””””””””””””””
Me orgulharei sempre do que aprendi
Com a poesia da vida de pessoas comuns
Tipo meu falecido pai “Lucas Martins”
Ou ainda alguns Rauls
Menos celebrados
Porém sempre lembrados
Pelo plantio e colheita
Que nessa vida na terra não se rejeita
Encara e Encarna a personagem:
O SER QUEM SOU...