Caminho só, pela noite escura,
Uma sombra triste, a vagar na cidade,
De mãos dadas com a solidão e saudade
Prisioneiro, da minha própria loucura.
Lembro do teu sorriso de graça e doçura
Lábios onde provei, o doce mel da verdade,
Transbordando de amor e sinceridade,
Embriaguei_me no doce vinho da ternura.
Mas hoje estou só, sem rumo a vagar,
Perdido, nas mais belas lembranças,
E no desejo louco de te encontrar,
Adormeço chorando, nos braços da esperança,
E acordo com vontade de te abraçar,
Meu pensamento te procura, mas não te alcança.