Humanos cheios de nós
Que precisam ser desatados no movimento da vida
Que se entrelacam nós problemas corriquiros
E acabam esquecendo a essência da matéria perdida
Faz do espirito um carcereiro
Que convive com as portas abertas
Mas não se liberta das correntes que te atormentam
Não se dá conta que a liberdade vive presa em si mesmo
A espera de um tempo oportuno para correr o mundo como um forasteiro
Escrevendo um livro sem rumo
Há no destino rumores de várias vozes
Mas elas não te direcionam
E segue caminhando na rota tracada pelo pensamento que te guia
Uma luz aponta do céu, e te dá coragem Para você se achar no deserto do eu.
Autora: Gisele Cunha