Deus, ensina-me a entender o povir do viver.
Não consigo compreender o tempo!!
Veloz albatroz que voa junto ao vento
Tão rápido aos olhos que não posso ver.
Gira a terra em sua órbita constante
Em função do universo, apenas mais um ponto.
Rodando como um redemoinho, mas não fico tonto
Pois sou apenas outro ponto insignificante.
Na imensidão cósmica enfurecida
Resumir-se-a toda humanidade em vida
A bilhões de germes do pó oriundos.
E na matemática celestial divina
Já calculaste, ó Deus, o peso de minha sina
De viver apenas por frações de segundos.